2000



...MIL DORES AMANDO-TE...
Adaptação das Cartas Portuguesas atribuídas a Soror Mariana Alcoforado.



SINOPSE
As cinco ‘Cartas Portuguesas’ estão dramaturgicamente estruturadas num monólogo com a duração de meia hora…
… Meia hora em que as cartas são o corpo e a voz, deslizando entre o prazer e a repulsa, o desejo e o desespero desse vão desejo, a paixão e o encontro de preservar essa paixão, bebidos das entrelinhas de cartas que deixam de ser lidas para constituírem a própria interpretação.
Neste espectáculo o público encontra-se envolto por um forte intimismo, é não somente levado a espaços de grande carga simbólica, como vai encontrar uma vida que se desenrola e ocupa todo o espaço, rasgando-o ao desenhar linhas de luz por toda a parte, cartas incessantemente escritas, numa adaptação que constrói uma clara intrusão da fisicalidade do trabalho de interpretação com a respiração dos espaços.
Gera-se a transformação de claustros, de corredores de museus e adros de igrejas no espaço do secretismo do amor de Soror Mariana Alcoforado, uma mulher que resiste à ausência do amante e do seu amor mas não destrói a paixão que dentro de si perdura num percurso de ascensão à luz de um divino que descobre dentro de si, fruto desse amor vivido, desvelado por ele ou por ele gerado.

© Anabela Duarte
FICHA ARTÍSTICA
Direcção: Carlos curto.
Interpretação: Elsa Aleluia.
Figurino: Rita Carrilho
Técnica: Ricardo Seiça
Fotografia: Anabela Trindade


APRESENTAÇÕES
Maio de 2000, no Claustro da Sé Velha, Coimbra;
Julho de 2000 nas antigas Moagens Harmonia - Evento Zero, Porto;
Dezembro de 2000 no Criptopórtico do Museu Nacional de Machado de Castro, em Coimbra;
Março de 2001, Casa Municipal da Cultura de Beja e nas Caves do liceu Camões, em Lisboa;
Junho de 2001, Museu de Aveiro;
Julho 2002, no Mosteiro de Celas, Coimbra;
Outubro 2002, no T.zero.com.palco, Porto;
Novembro 2002, Teatro de Bolso do Teatro de Animação de Setúbal, Setúbal;
Março 2004, na Igreja de S. João do Mocharro, Festival de Teatro com História, Óbidos;
Outubro de 2005, Museu de Beja, no Festival do Amor, Beja).





DISCURSO SOBRE O FILHO-DA-PUTA
Adaptação da obra homónima de Alberto Pimenta.




SINOPSE
O jogo entre dois actores expressando, pelo discurso, personagens complementares que o filho-da-puta implica por definição, é gerado, por um lado, no confronto com as características próprias do espaço teatral, a plateia defronte do palco; e por outro, na relação com o próprio discurso cinematográfico que marca a direcção do espectáculo e o projecta numa intervenção videográfica final, eternizando de certo modo o discurso do filho-da-puta.

© Pedro Medeiros

FICHA ARTÍSTICA
Direcção e Banda Sonora: Carlos curto.
Interpretação: Elsa Aleluia, Ricardo Seiça.
Figurino: Rita Carrilho


© Pedro Medeiros
EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA
São produzidos retratos explorados interpretativos da obra pelo fotógrafo Pedro Medeiros e expostos no foyer do TAGV (Teatro Académico de Gil Vicente), durante a apresentação dos espectáculos.

APRESENTAÇÕES
Estreia em Julho de 2000 no TAGV; reposto no Pátio da Inquisição (espaço da Escola da Noite)Coimbra;
Fevereiro de 2001, no GRETUA, Aveiro;
Março de 2001, no Teatro Taborda, Lisboa; Março de 2001, comemorando o dia Mundial do Teatro, em Tondela.





SENSO UNICO

Criação e encenação de Sílvia Guerra, e co-produzido com a  Assotiatione Culturale Tecnopolis.

APRESENTAÇÕES
Junho 2000, nos jardins da Domus Soccorso, em Veneza.